Quase de nada místico
Não, não deve ser nada este pulsar
de dentro: só um lento desejo
de dançar. E nem deve ter grande
significado este vapor dourado,
e invisível a olhares alheios:
só um pólen a meio, como de abelha
à espera de voar. E não é com certeza
relevante este brilhante aqui:
poeira de diamante que encontrei
pelo verso e por acaso, poema
muito breve e muito raso,
que (aproveitando) trago para ti.
Ana Luísa Amaral
in Às Vezes o Paraíso
5 comentários:
Já li este nome na seccção de poseia na fnac, enquanto provurava outros autores.
Mas nunca tinha lido nada dela....
Obrigada por mais esta partilha.
Beijinho, Maria
"Às vezes o paraíso" ora aqui está um título apelativo, principalmente depois de ler este excerto.
Beijoca :)
*
o invisivel acaso,
do . . . misticismo . . .
,
bji,
h,
,
*
"Ás vezes o Paraíso" poderia ser uma boa "alcunha" para este blog, com a boa poesia que por aqui vai aparecendo, "rimendo" com as imagens ('pera aí, não rimou...)
Bom,
Beijo
Maria,
eu gosto de alguma poesia dela...
Beijinho*
Ka,
concordo!:)
Beijoca*
Poetaeusou,
simples acaso...
Beijinhos*
Cuotidiano,
já tem então 2º nome a Casa...
Beijinhos*
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