quinta-feira, 8 de maio de 2008

Autores

Quase de nada místico

Não, não deve ser nada este pulsar
de dentro: só um lento desejo
de dançar. E nem deve ter grande
significado este vapor dourado,

e invisível a olhares alheios:
só um pólen a meio, como de abelha
à espera de voar. E não é com certeza
relevante este brilhante aqui:

poeira de diamante que encontrei
pelo verso e por acaso, poema
muito breve e muito raso,
que (aproveitando) trago para ti.

Ana Luísa Amaral
in Às Vezes o Paraíso

5 comentários:

Maria disse...

Já li este nome na seccção de poseia na fnac, enquanto provurava outros autores.
Mas nunca tinha lido nada dela....
Obrigada por mais esta partilha.

Beijinho, Maria

Ka disse...

"Às vezes o paraíso" ora aqui está um título apelativo, principalmente depois de ler este excerto.

Beijoca :)

poetaeusou . . . disse...

*
o invisivel acaso,
do . . . misticismo . . .
,
bji,
h,
,
*

cuotidiano disse...

"Ás vezes o Paraíso" poderia ser uma boa "alcunha" para este blog, com a boa poesia que por aqui vai aparecendo, "rimendo" com as imagens ('pera aí, não rimou...)

Bom,

Beijo

Maria P. disse...

Maria,
eu gosto de alguma poesia dela...
Beijinho*

Ka,
concordo!:)
Beijoca*

Poetaeusou,
simples acaso...
Beijinhos*

Cuotidiano,
já tem então 2º nome a Casa...
Beijinhos*