Um Homem percorre o mundo inteiro em busca daquilo que precisa e volta a casa para encontrá-lo. "George Moore"
quarta-feira, 29 de abril de 2009
terça-feira, 28 de abril de 2009
segunda-feira, 27 de abril de 2009
domingo, 26 de abril de 2009
sexta-feira, 24 de abril de 2009
quinta-feira, 23 de abril de 2009
Os Livros...

Ferreira de Castro
Etiquetas:
A Selva,
Dia Mundial do Livro,
Ferreira de Castro
segunda-feira, 20 de abril de 2009
Autores
Depois de tudo, fica a lembrança dos lugares e
dos seus nomes; dos quartos virados a poente
onde as imagens do rio nunca se repetem nas janelas
e todos os enredos são consentidos sobre as camas.
Ao fundo, havia um armário de madeira com espelho
onde as nossas roupas trocavam de perfume
para que os dias se vestissem sempre melhor.
E, sobre a cómoda, num espelho mais antigo,
a tarde reflectia algumas das alegrias da infância.
Não era o quarto de nenhum de nós,
mas a ele regressávamos sempre com a pressa
de quem anseia os cheiros quentes e antigos
da casa conhecida; como quem espera ser aguardado.
Pressenti, porém, que não era eu quem aguardavas:
uma noite, pedi-te mais um cobertor em vez de um abraço.
Maria do Rosário Pedreira
«A Casa e o Cheiro dos Livros»
dos seus nomes; dos quartos virados a poente
onde as imagens do rio nunca se repetem nas janelas
e todos os enredos são consentidos sobre as camas.
Ao fundo, havia um armário de madeira com espelho
onde as nossas roupas trocavam de perfume
para que os dias se vestissem sempre melhor.
E, sobre a cómoda, num espelho mais antigo,
a tarde reflectia algumas das alegrias da infância.
Não era o quarto de nenhum de nós,
mas a ele regressávamos sempre com a pressa
de quem anseia os cheiros quentes e antigos
da casa conhecida; como quem espera ser aguardado.
Pressenti, porém, que não era eu quem aguardavas:
uma noite, pedi-te mais um cobertor em vez de um abraço.
Maria do Rosário Pedreira
«A Casa e o Cheiro dos Livros»
domingo, 19 de abril de 2009
quinta-feira, 16 de abril de 2009
quarta-feira, 15 de abril de 2009
terça-feira, 14 de abril de 2009
Autores
Há momentos infelizes em que a solidão e o silêncio se tornam meios de liberdade.
Paul Valéry
Será?...
Paul Valéry
Será?...
segunda-feira, 13 de abril de 2009
Autores
Há muito que a noite desceu. Os nossos ouvidos
podiam escutar uma prece que finalmente se tornou
mais antiga. O seu sentido é para nós um segredo,
mas tinham-no outrora compreendido. Reconhecemos
como ela acabaria depois por nos pertencer
enquanto a recordamos só para que se torne
igual à mesma voz. Esta chega de longe, tranquila
e leve. Envelheceremos um pouco mais para a receber.
Fernando Guimarães
«Lições das Trevas»
podiam escutar uma prece que finalmente se tornou
mais antiga. O seu sentido é para nós um segredo,
mas tinham-no outrora compreendido. Reconhecemos
como ela acabaria depois por nos pertencer
enquanto a recordamos só para que se torne
igual à mesma voz. Esta chega de longe, tranquila
e leve. Envelheceremos um pouco mais para a receber.
Fernando Guimarães
«Lições das Trevas»
sexta-feira, 10 de abril de 2009
Feliz Páscoa
uma pratinha...
Não estava a pensar publicar nada alusivo a esta época, talvez por falta de animo para festejos, mas ao ler um fantástico post aqui: Rosa dos Ventos , as palavras da Amiga Rosa, fizeram com que recordasse o tempo em que guardava as pratinhas de pequenos chocolates que recebia, como se autênticos tesouros fossem, e eram...
Feliz Páscoa a Todos,
Feliz Páscoa a Todos,
Maria P.
quinta-feira, 9 de abril de 2009
Autores
ONDE QUER QUE O ENCONTRES
Onde quer que o encontres -
escrito, rasgado ou desenhado:
na areia, no papel, na casca de
uma árvore, na pele de um muro
no ar que atravessar de repente
a tua voz, na terra apodrecida
sobre o meu corpo - é teu,
para sempre, o meu nome.
Maria do Rosário Pedreira
«Nenhum Nome Depois»
Onde quer que o encontres -
escrito, rasgado ou desenhado:
na areia, no papel, na casca de
uma árvore, na pele de um muro
no ar que atravessar de repente
a tua voz, na terra apodrecida
sobre o meu corpo - é teu,
para sempre, o meu nome.
Maria do Rosário Pedreira
«Nenhum Nome Depois»
terça-feira, 7 de abril de 2009
segunda-feira, 6 de abril de 2009
Outra Janela...
domingo, 5 de abril de 2009
Autores
Forma Justa
Sei que seria possível construir o mundo justo
As cidades poderiam ser claras e lavadas
Pelo canto dos espaços e das fontes
O céu o mar e a terra estão prontos
A saciar a nossa fome do terrestre
A terra onde estamos — se ninguém atraiçoasse — proporia
Cada dia a cada um a liberdade e o reino
— Na concha na flor no homem e no fruto
Se nada adoecer a própria forma é justa
E no todo se integra como palavra em verso
Sei que seria possível construir a forma justa
De uma cidade humana que fosse
Fiel à perfeição do universo
Por isso recomeço sem cessar a partir da página em branco
E este é meu ofício de poeta para a reconstrução do mundo
Sophia de Mello Breyner Andresen
Sei que seria possível construir o mundo justo
As cidades poderiam ser claras e lavadas
Pelo canto dos espaços e das fontes
O céu o mar e a terra estão prontos
A saciar a nossa fome do terrestre
A terra onde estamos — se ninguém atraiçoasse — proporia
Cada dia a cada um a liberdade e o reino
— Na concha na flor no homem e no fruto
Se nada adoecer a própria forma é justa
E no todo se integra como palavra em verso
Sei que seria possível construir a forma justa
De uma cidade humana que fosse
Fiel à perfeição do universo
Por isso recomeço sem cessar a partir da página em branco
E este é meu ofício de poeta para a reconstrução do mundo
Sophia de Mello Breyner Andresen
sexta-feira, 3 de abril de 2009
Da janela norte...
quinta-feira, 2 de abril de 2009
Dia Internacional do Livro Infantil
Desde 1967, na data de aniversário de Hans Christian Andersen, 2 de Abril, é celebrado o Dia Internacional do Livro Infantil, com o objectivo de promover o gosto pela leitura e evidenciar os livros infantis.

Esta capa é dos primeiros livros, já "velhinho" mas guardado na caixinha das recordações porque é/foi importante, assim se cria o gosto pela leitura, desde pequenos...
quarta-feira, 1 de abril de 2009
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