Um Homem percorre o mundo inteiro em busca daquilo que precisa e volta a casa para encontrá-lo. "George Moore"
terça-feira, 31 de outubro de 2006
mitos & milho-rei
Odin
O Pensamento.
O Pensamento.
Deus da poesia, da eloquência, da sabedoria e das fórmulas mágicas, foi o mais antigo e poderoso dos deuses da mitologia germânica e escandinava; um dos ases.
Não criou o mundo, mas ordenou-o e governou-o.
Era, por execelência, o deus da guerra e da bravura, e, como tal, guiava e protegia os valentes, fazendo-os sucumbir honrosamente em combate, para os recolher ao Valhalla, palácio em Asgard - céu - paraíso dos guerreiros e morada dos mortos em combate.
Tinha o dom de tomar todas as formas imagináveis; voava nas asas dos ventos, sobre os quais exercia soberania; sabia onde havia metais ocultos no seio da terra, e tinha o poder de dominar os elementos e fenômenos naturais, pelo que podia apagar o fogo, dirigir os ventos, acalmar os mares e distribuir calamidades, amores e ciúmes; daí a sua denominação de Gondir: feiticeiro.
segunda-feira, 30 de outubro de 2006
mezinhar...
Salva
Esta planta encontra-se em solos calcários, e nas encostas. Planta arbustiva aromática de base lenhosa. Caules quadrangulares com folhas carnudas e opostas. As flores são azuis e dispostas em espigas terminais.
Esta planta encontra-se em solos calcários, e nas encostas. Planta arbustiva aromática de base lenhosa. Caules quadrangulares com folhas carnudas e opostas. As flores são azuis e dispostas em espigas terminais.
Da planta utilizam-se as folhas, frescas ou secas, em infusão. Em gargarejos combate as úlceras da boca e dores de garganta.
Nas doses certas!
domingo, 29 de outubro de 2006
Ao amanhecer ...
Da margem esquerda da vida
Da margem esquerda da vida
Parte uma ponte que vai
Só até meio, perdida
Num balo vago, que atrai.
É pouco tudo o que eu vejo,
Mas basta, por ser metade,
P'ra que eu me afogue em desejo
Aquém do mar da vontade.
Da outra margem, direita,
A ponte parte também.
Quem sabe se alguém ma espreita?
Não a atravessa ninguém.
Reinaldo Ferreira
Da margem esquerda da vida
Parte uma ponte que vai
Só até meio, perdida
Num balo vago, que atrai.
É pouco tudo o que eu vejo,
Mas basta, por ser metade,
P'ra que eu me afogue em desejo
Aquém do mar da vontade.
Da outra margem, direita,
A ponte parte também.
Quem sabe se alguém ma espreita?
Não a atravessa ninguém.
Reinaldo Ferreira
sábado, 28 de outubro de 2006
A todos...
Porque alguém "puxou as orelhas" à Maria P. e com toda a razão venho pedir desculpa.
- E porquê?!
Dizem e pensam os meus Amigos.
Porque repeti a imagem da lamparina colocada no post "Coisas do Sótão", já tinha sido publicada no mês de Julho...mas acreditem por vezes a falta de Luz, a tal Luz, a verdadeira, leva a estes exageros.
Não foi por mal.
Maria P.
sexta-feira, 27 de outubro de 2006
Ao meditar...
Castração da Personalidade
O homem, quando só, sente-se incompleto - tem medo. Opor-se à grei significa separar-se, permanecer só, morrer. Os conceitos do bem e do mal nascem da necessidade de convivência. É bem o que aproveita ao grupo, mal o que o prejudica ou não beneficia. O rebanho não quer que cada ovelha pense demasiado em si, e como a privilegiada é a que obtém a boa opinião das outras, vê-se forçada, ainda que contra os seus gostos e interesses, a agir no sentido do bem supremo do rebanho. Há que pagar, com a castração da personalidade, a segurança contra o medo.
Giovanni Papini, in «Relatório sobre os Homens».
quinta-feira, 26 de outubro de 2006
1 2 3, diz outra vez!
Moleirinha
Oh! que lindos olhos tem
ai, a filha da moleirinha
tão mal empregada ela
andar ao pó da farinha
Trigueirinha me chamaste
ai, eu de sangue não o sou
isso de andar à farinha
foi o sol que me crestou
Trigueirinha me chamaste
eu por isso não me zanguei
trigueirinha é a pimenta
e vai à mesa do rei
Cantilena tradicional.
Trás-os-Montes ?
Oh! que lindos olhos tem
ai, a filha da moleirinha
tão mal empregada ela
andar ao pó da farinha
Trigueirinha me chamaste
ai, eu de sangue não o sou
isso de andar à farinha
foi o sol que me crestou
Trigueirinha me chamaste
eu por isso não me zanguei
trigueirinha é a pimenta
e vai à mesa do rei
Cantilena tradicional.
Trás-os-Montes ?
quarta-feira, 25 de outubro de 2006
A todos...
A Casa de Maio nos últimos dias não abre as suas janelas, gavetas, o sótão, e até mesmo não visita os seus Amigos, com a frequência que gosta e quer, porque existe uma inimiga chamada Net que está constantemente a desligar a energia na Casa.
Tem sido feito um esforço enorme para tentar abrir a porta da Casa, mesmo que por breves momentos.
Assim, mesmo às escuras pela Casa, quero pedir desculpa pela ausência, e por não ser a companhia assídua que gosto nos vossos sítios.
Beijinhos de Maio a todos.
terça-feira, 24 de outubro de 2006
Ao adormecer...
O teu nome
Flor de acaso ou ave deslumbrante,
Palavra tremendo nas redes da poesia,
O teu nome,como o destino,chega,
O teu nome,meu amor,
o teu nome nascendo
De todas as cores do dia!
Alexandre O'Neill
Flor de acaso ou ave deslumbrante,
Palavra tremendo nas redes da poesia,
O teu nome,como o destino,chega,
O teu nome,meu amor,
o teu nome nascendo
De todas as cores do dia!
Alexandre O'Neill
domingo, 22 de outubro de 2006
mitos & milho-rei
Silfos
Gênios do ar que, segundo a crença germânica da Idade Média, viviam em Alfheim, e ocupavam, no mundo invisível, um lugar intermediário entre o duende e a fada. Nos tempos do pagnismo, a fantasia popular deu-lhes as mais variadas formas; ora são grandes e disformes, ora pequenos e feios, e ora formosos, sendo que hoje são apresentados sob a figura de encantadora donzela.
Gênios do ar que, segundo a crença germânica da Idade Média, viviam em Alfheim, e ocupavam, no mundo invisível, um lugar intermediário entre o duende e a fada. Nos tempos do pagnismo, a fantasia popular deu-lhes as mais variadas formas; ora são grandes e disformes, ora pequenos e feios, e ora formosos, sendo que hoje são apresentados sob a figura de encantadora donzela.
Vivem nas colinas, e atraem os homens com o encanto da sua voz.
sábado, 21 de outubro de 2006
Para...
Pitanga Doce
Pedro Álvares Cabral

Belmonte, capela de Sto. António.
Pedro Álvares Cabral
Navegador português, nascido em Belmonte, por 1467/68, e a quem D. Manuel I confiou o comando da segunda armada que mandou à Índia.
Partiu Cabral de Lisboa em 9 de Março de 1500, e, como se tivesse desviado a sua rota para descobrir novas terras, não tardou a encontrar o Brasil, a 3 de Maio de 1500, no dia de Santa Cruz. Daí seguiu para a Índia.
No seu regresso, D. Manuel concedeu-lhe muitas honras, mas nunca mais utilizou os seus serviços.
Pedro Álvares Cabral morreu esquecido em Santarém, uns dizem em 1520,outros em 1526.
Partiu Cabral de Lisboa em 9 de Março de 1500, e, como se tivesse desviado a sua rota para descobrir novas terras, não tardou a encontrar o Brasil, a 3 de Maio de 1500, no dia de Santa Cruz. Daí seguiu para a Índia.
No seu regresso, D. Manuel concedeu-lhe muitas honras, mas nunca mais utilizou os seus serviços.
Pedro Álvares Cabral morreu esquecido em Santarém, uns dizem em 1520,outros em 1526.

Belmonte, capela de Sto. António.
sexta-feira, 20 de outubro de 2006
Ao (não) adormecer...
Poema Antigo
O homem que percorro
com as mãos
e a lua que concebo
na altitude
do tédio
Só
o oceano
penso paralelo — ventre
à praia intata
das janelas brancas
com silêncio
ciclamens-astros
entre
as vozes que calaram
para sempre
o verbo — bússola
com raiz — grito de relevo
O homem que percorro
com as mãos
a estátua que consinto
a lua que concebo.
Maria Teresa Horta
O homem que percorro
com as mãos
e a lua que concebo
na altitude
do tédio
Só
o oceano
penso paralelo — ventre
à praia intata
das janelas brancas
com silêncio
ciclamens-astros
entre
as vozes que calaram
para sempre
o verbo — bússola
com raiz — grito de relevo
O homem que percorro
com as mãos
a estátua que consinto
a lua que concebo.
Maria Teresa Horta
quinta-feira, 19 de outubro de 2006
... era uma vez
Vastos horizontes
A paisagem da Beira Alta é feita de contrastes que a tornam mais original e bela. Em torno do planalto os cerros elevam-se, principalmente a Estrela com as suas grandes vagas de granito mudando de cor com as variações do sol e o Caramulo, mais modesto na sua elevação, mais garrido nas suas ondulações arborizadas, impõem a sua grandeza.
Mas nas terras baixas é uma sinfonia de verdes, o verde baço das oliveiras, o verde carregado dos pinheiros, o verde mais leve das hortas, pomares e dos vinhedos numa harmonia graciosa e fresca.
quarta-feira, 18 de outubro de 2006
segunda-feira, 16 de outubro de 2006
mitos & milho-rei
Niso
Irmão de Egeu, segundo a lenda, reinava em Mégara, quando a cidade foi ocupada por Minos. A salvação da pátria dependia de um fio de cabelo cor púrpura que Niso possuia entre seus cabelos brancos; mas, a sua filha Cila (Scylla), louca de paixão por Minos, cortou-lhe traiçoeiramente esse talismã, durante o sono, fazendo assim com que Mégara caisse em mãos do inimigo.
Muito embora Minos devesse a vitória a Cila, repudiou-a por indigna, em vista da traição contra o próprio pai.
Lamentosa, ela quis se atirar ao mar, mas os deuses transformaram-na em calhandra, e o pai em gavião, que constantemente a persegue pelos céus, cobrindo-a de bicadas!
Irmão de Egeu, segundo a lenda, reinava em Mégara, quando a cidade foi ocupada por Minos. A salvação da pátria dependia de um fio de cabelo cor púrpura que Niso possuia entre seus cabelos brancos; mas, a sua filha Cila (Scylla), louca de paixão por Minos, cortou-lhe traiçoeiramente esse talismã, durante o sono, fazendo assim com que Mégara caisse em mãos do inimigo.
Muito embora Minos devesse a vitória a Cila, repudiou-a por indigna, em vista da traição contra o próprio pai.
Lamentosa, ela quis se atirar ao mar, mas os deuses transformaram-na em calhandra, e o pai em gavião, que constantemente a persegue pelos céus, cobrindo-a de bicadas!
domingo, 15 de outubro de 2006
Ao adormecer...
Como uma flor vermelha
À sua passagem a noite é vermelha,
E a vida que temos parece
Exausta, inútil, alheia.
Ninguém sabe onde vai nem donde vem,
Mas o eco dos seus passos
Enche o ar de caminhos e de espaços
E acorda as ruas mortas.
Então o mistério das coisas estremece
E o desconhecido cresce
Como uma flor vermelha.
Sophia M. B. Andresen
Obra Poética I
Caminho
À sua passagem a noite é vermelha,
E a vida que temos parece
Exausta, inútil, alheia.
Ninguém sabe onde vai nem donde vem,
Mas o eco dos seus passos
Enche o ar de caminhos e de espaços
E acorda as ruas mortas.
Então o mistério das coisas estremece
E o desconhecido cresce
Como uma flor vermelha.
Sophia M. B. Andresen
Obra Poética I
Caminho
quinta-feira, 12 de outubro de 2006
mezinhar...
Rosa - Rubra 

Esta rosa rústica, de um vermelho profundo e aveludado, é uma espécie de roseira-brava, existente nas regiões meridionais da Europa e da Ásia Ocidental. Conhecida e adorada pelos Antigos, só no tempo das Cruzadas atingiu o Ocidente.
Celebrizada no passado tanto por médicos como por poetas, esta rosa-rubra, conserva ainda o rótulo medicinal de tónico, as suas pétalas contém uma substância (tanino) que ao ser usada na pele deixa um rasto de beleza e aroma de encantar....
quarta-feira, 11 de outubro de 2006
Ao adormecer...
Quase de nada místico
Não, não deve ser nada este pulsar
de dentro: só um lento desejo
de dançar. E nem deve ter grande
significado este vapor dourado,
e invisível a olhares alheios:
só um pólen a meio, como de abelha
à espera de voar. E não é com certeza
relevante este brilhante aqui:
poeira de diamante que encontrei
pelo verso e por acaso, poema
muito breve e muito raso,
que (aproveitando) trago para ti.
Ana Luísa Amaral
Não, não deve ser nada este pulsar
de dentro: só um lento desejo
de dançar. E nem deve ter grande
significado este vapor dourado,
e invisível a olhares alheios:
só um pólen a meio, como de abelha
à espera de voar. E não é com certeza
relevante este brilhante aqui:
poeira de diamante que encontrei
pelo verso e por acaso, poema
muito breve e muito raso,
que (aproveitando) trago para ti.
Ana Luísa Amaral
terça-feira, 10 de outubro de 2006
... era uma vez
A lenda do nome Pataias.
Reza a história que em tempos idos a Rainha Santa Isabel, tinha por hábito deslocar-se com a sua comitiva desde o Castelo de Leiria, onde habitava, até às Caldas onde se cuidava em banhos termais, daí o nome conhecido de Caldas da Rainha.
Numa dessas passagens, por certa terra , seguia o coche onde viajava a rainha, assim como toda a sua comitiva, e claro as suas aias. O percurso ficou um pouco dificil de completar, já que a areia fina que caracteriza esta zona de pinhal impedia o fácil avanço das rodas do coche no terreno.
Sentindo a rainha que o peso excessivo na carruagem poderia ser a causa de tal problema, virou-se para as suas aias e ordenou:
- À PATA AIAS!
Reza a história que em tempos idos a Rainha Santa Isabel, tinha por hábito deslocar-se com a sua comitiva desde o Castelo de Leiria, onde habitava, até às Caldas onde se cuidava em banhos termais, daí o nome conhecido de Caldas da Rainha.
Numa dessas passagens, por certa terra , seguia o coche onde viajava a rainha, assim como toda a sua comitiva, e claro as suas aias. O percurso ficou um pouco dificil de completar, já que a areia fina que caracteriza esta zona de pinhal impedia o fácil avanço das rodas do coche no terreno.
Sentindo a rainha que o peso excessivo na carruagem poderia ser a causa de tal problema, virou-se para as suas aias e ordenou:
- À PATA AIAS!
segunda-feira, 9 de outubro de 2006
Aforas
Perdida, adj. extraviada; dispersa; dissipada.
Extravio, s. m. acto ou efeito de extraviar; sumiço.
Disperso, adj. espalhado; disseminado; separado.
Dissipar, v. tr. espalhar; esbanjar; destruir; desvanecer.
Os meus sinónimos.
Extravio, s. m. acto ou efeito de extraviar; sumiço.
Disperso, adj. espalhado; disseminado; separado.
Dissipar, v. tr. espalhar; esbanjar; destruir; desvanecer.
Os meus sinónimos.
domingo, 8 de outubro de 2006
Ao adormecer...
Sonhos sem Ilusões
Saber não ter ilusões é absolutamente necessário para se poder ter sonhos. Atingirás assim o ponto supremo da abstenção sonhadora, onde os sentimentos se mesclam, os sentimentos se extravasam, as ideias se interpenetram. Assim como as cores e os sons sabem uns a outros, os ódios sabem a amores, e as coisas concretas a abstractas, e as abstractas a concretas. Quebram-se os laços que, ao mesmo tempo que ligavam tudo, separavam tudo, isolando cada elemento. Tudo se funde e confunde.
Fernando Pessoa, in «O Livro do Desassossego»
sábado, 7 de outubro de 2006
Ao entardecer...
Aqui te amo...
Aqui te amo.
Nos sombrios pinheiros desenreda-se o vento.
A lua fosforesce sobre as águas errantes.
Andam dias iguais a perseguir-se.
Desaperta-se a névoa em dançantes figuras.
Uma gaivota de prata desprende-se do ocaso.
Às vezes uma vela. Altas, altas estrelas.
Ou a cruz negra de um barco.
Sozinho.
Às vezes amanheço, e até a alma está húmida.
Soa, ressoa o mar ao longe.
Este é um porto.
Aqui te amo.
Pablo Neruda
Aqui te amo.
Nos sombrios pinheiros desenreda-se o vento.
A lua fosforesce sobre as águas errantes.
Andam dias iguais a perseguir-se.
Desaperta-se a névoa em dançantes figuras.
Uma gaivota de prata desprende-se do ocaso.
Às vezes uma vela. Altas, altas estrelas.
Ou a cruz negra de um barco.
Sozinho.
Às vezes amanheço, e até a alma está húmida.
Soa, ressoa o mar ao longe.
Este é um porto.
Aqui te amo.
Pablo Neruda
sexta-feira, 6 de outubro de 2006
Aforas
Eu gosto de sítios que com simplicidade, descrevem os maiores momentos da vida: saber seguir a estrada.
Tudo isto no blog:
Selos Difusos uma pessoa numa estrada...

Ao seguirmos uma estrada sempre em frente, em busca de alguma coisa, cada sombra que encontramos é especial. De igual modo, cada irregularidade da estrada ou cada objecto que nela se encontra, não sendo suposto lá estar, tem a sua importância. São os pormenores que tornam cada jornada única, especial e memorável.
in, Selos Difusos, 15 de Maio de 2006.
mitos & milho-rei
Átis
Amante de Cibele, a deusa frígia da fertilidade, apelidada como a Grande Mãe, o jovem castrou-se para se conservar fiel à sua deusa.
O mito é de origem Oriental e alude à castração, ritual que os sacerdotes da deusa praticavam em si mesmos.
Amante de Cibele, a deusa frígia da fertilidade, apelidada como a Grande Mãe, o jovem castrou-se para se conservar fiel à sua deusa.
O mito é de origem Oriental e alude à castração, ritual que os sacerdotes da deusa praticavam em si mesmos.
Dizem que o formoso jovem Átis foi eleito pela deusa como guardião do seu templo, porém impôs-lhe como condição que guardasse castidade completa.
Mas... e é sempre assim!
O jovem enamorou-se da ninfa Sagarítis, eis que a deusa irada matou-a, ao derrubar a árvore da qual dependia a sua vida de ninfa dríada.
O enamorado Átis enlouqueceu e castrou-se num acto de delírio.
Com este seu gesto, purificou-se da sua deslealdade aos olhos da deusa, que voltou a conceder-lhe a missão de guardião.
E foram felizes para sempre, será?...
quinta-feira, 5 de outubro de 2006
A todos...
No Blog:
Palavra Puxa Palavra
Mais uma vez houve jogo de Fotodicionário, sendo a palavra-chave: Luminosidade.
A Casa de Maio participou assim:

Palavra Puxa Palavra
Mais uma vez houve jogo de Fotodicionário, sendo a palavra-chave: Luminosidade.
A Casa de Maio participou assim:

no caminho da luz
Pela noite...
A lágrima que pousa no papel: a tua
mão tão longe. Este é um caderno de
linhas que também não se encontram
e a minha mão escreve o teu nome às
cegas numa delas. Vê - a lágrima é
uma lente que multiplica a dor, toda a
saudade do mundo cabe nessa palavra.
Maria do Rosário Pedreira
Nenhum Nome Depois
mão tão longe. Este é um caderno de
linhas que também não se encontram
e a minha mão escreve o teu nome às
cegas numa delas. Vê - a lágrima é
uma lente que multiplica a dor, toda a
saudade do mundo cabe nessa palavra.
Maria do Rosário Pedreira
Nenhum Nome Depois
quarta-feira, 4 de outubro de 2006
1 2 3, diz outra vez!
Formiga
Pelo muro acima vai uma formiga
Com uma mão na testa e outra na barriga
Pelo muro abaixo vai um escaravelho
Com uma mão na barriga e outra no joelho
Lenga-lenga tradicional.
terça-feira, 3 de outubro de 2006
segunda-feira, 2 de outubro de 2006
Ao anoitecer...
O sol nas noites e o luar nos dias
De amor nada mais resta que um Outubro
e quanto mais amada mais desisto:
quanto mais tu me despes mais me cubro
e quanto mais me escondo mais me avisto.
E sei que mais te enleio e te deslumbro
porque se mais me ofusco mais existo.
Por dentro me ilumino, sol oculto,
por fora te ajoelho, corpo místico.
Não me acordes. Estou morta na quermesse
dos teus beijos. Etérea, a minha espécie
nem teus zelos amantes a demovem.
Mas quanto mais em nuvem me desfaço
mais de terra e de fogo é o abraço
com que na carne queres reter-me jovem.
Natália Correia
De amor nada mais resta que um Outubro
e quanto mais amada mais desisto:
quanto mais tu me despes mais me cubro
e quanto mais me escondo mais me avisto.
E sei que mais te enleio e te deslumbro
porque se mais me ofusco mais existo.
Por dentro me ilumino, sol oculto,
por fora te ajoelho, corpo místico.
Não me acordes. Estou morta na quermesse
dos teus beijos. Etérea, a minha espécie
nem teus zelos amantes a demovem.
Mas quanto mais em nuvem me desfaço
mais de terra e de fogo é o abraço
com que na carne queres reter-me jovem.
Natália Correia
domingo, 1 de outubro de 2006
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