sexta-feira, 20 de outubro de 2006

Ao (não) adormecer...

Poema Antigo

O homem que percorro
com as mãos

e a lua que concebo
na altitude
do tédio


o oceano
penso paralelo — ventre
à praia intata
das janelas brancas
com silêncio

ciclamens-astros
entre
as vozes que calaram
para sempre
o verbo — bússola
com raiz — grito de relevo

O homem que percorro
com as mãos

a estátua que consinto

a lua que concebo.

Maria Teresa Horta

4 comentários:

Teresa Durães disse...

as vozes que calaram
para sempre
?????



Nunca!!!!

(também despenhaste???? oooohhhh)

ehehehehehhe

boa noite!

Pitanga Doce disse...

Já eu fixei "o homem que percorro com as mãos". Huuuuum!

Maria, vai ao post (abaixo) dos horizontes.
beijos noturnos pra quem não dorme

Maria P. disse...

Beijinhos minhas boas amigas, ontem estava assim...

Anónimo disse...

As estátuas serão de mármore e os homens, serão de ferro ou de pau carunchoso?!