Quase de nada místico
Não, não deve ser nada este pulsar
de dentro: só um lento desejo
de dançar. E nem deve ter grande
significado este vapor dourado,
e invisível a olhares alheios:
só um pólen a meio, como de abelha
à espera de voar. E não é com certeza
relevante este brilhante aqui:
poeira de diamante que encontrei
pelo verso e por acaso, poema
muito breve e muito raso,
que (aproveitando) trago para ti.
Ana Luísa Amaral
6 comentários:
O vapor dourado que levamos connosco ou dentro do qual andamos quando etamos felizes; e que não escapa a um olhar minucioso, a um sentir sensível, à pessoa certa!...
Confesso que uns pózinhos de diamante me entraram directamente para os olhos ao ler este belo poema...
Poema breve, leve como a escuma do mar!
Sim, Maria, o blg da Margarida é uma casinha minha. Jinhos
muito bom, maria p., como todas as tuas escolhas.
beijos do (teu) poeta
Belo!
A poesia de Ana Luísa Amaral,"bebe-se" natural.
beijinhos
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