Um Minuto
É quando a noite encerra
E o nevoeiro aparece,
Que abrimos a janela.
Avistamos o lado da rua,
Candeeiro de luz amarela.
Num instante, sem sabermos,
A solidão comprime
Aurículas e ventrículos,
A força vacila, o olhar
Perscruta e o presente
Ressente-se,
Entra o frio.
Num cigarro uma baforada,
Passa um segundo,
Um minuto neste mundo.
A Casa de Maio roubou ao Tiago Galveia, blogue:
Palavras Previamente Ensaiadas
8 comentários:
E tantos minutos passaram por nós e não os aproveitamos!
Eu queria tanto, mas tanto agarrar esse minuto, sabes?...
PS - Gostei de te encontrar hoje no Cuotidiano! :-)))
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Há que "agarrar" todos os minutos presentes e futuros. Lamentar os já passados, para quê?
Um beijo e bom Domingo.
Belas letras, a forma excelente, a mensagem muito bem dita. Parabéns. Phylos.
Ps. Vc conhece www.sobresites.com.br?
cada vez o minuto é mais precioso....porque não volta e porque pode ter sido precioso....Maria não desperdice o instante, o minuto é de oiro...como sempre é muito oportuna...
Muito bonito , esse poema para se ler ao entardecer :)
bj*
Eu gostei de "roubar" ainda bem que gostaram de ler.
Obrigada Tiago.
Bjinho.
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