segunda-feira, 22 de janeiro de 2007

Aforas

Se o meu nome é apenas Maria?
Não.
Mas o essencial é ser Maria.

25 comentários:

APC disse...

Sem saudades na lembrança
disse Adeus
À terrinha e mais ao mar

Trago na alma a esperança
E a fé em Deus
Parto a rir, parto a cantar

(Ai, ai, ai)

Despedi-me das ovelhas
Do meu cão das casas velhas
Do lugar onde nasci

(Ai, ai, ai)

Não me importa de ir à toa
Se o meu sonho é ver Lisboa
Mais ao mar, que eu nunca vi

Adeus ó terra
Adeus linda serra
De neve a brilhar
Adeus aldeia
Que eu levo na ideia
Nunca mais voltar


Diz que a sorte das pessoas
- Sempre ouvi -
Vai do nome que elas têm
Coisas más ou coisas boas
Vem daí
Pois comigo calha bem

Eu no campo era papoila
Tinha o nome de moçoila
Que na terra anda a lidar

(Ai, ai, ai)

Pois a sorte bem dizia
Como sou também Maria
Tinha d'ir p'ró pé do mar

(refrão)


Que queres, lembrei-me, Maria! ;-)


PS - Espero que a letra esteja correcta, pois transcrevi-a directamente da memória e não a encontro na net. Desconheço o autor e não me lembro em qual dos filmes clássicos portugueses ela aparece (talvez na Aldeia da Roupa Branca?), mas quase que jurava que era na voz da Beatriz Costa.

Anónimo disse...

qual o significado de Maria para entender o resto? Se não só me sai conotações cristãs....

mixtu disse...

Maria... nome bonito... apenas :)

beijinhos

Estranha pessoa esta disse...

E é tão bom quando o essencial é ... SER!

Anónimo disse...

Essencial?
sim, essencial! Maria!

Anónimo disse...

Gosto de por aqui passar, gosto de ler as suas escritas, aproveito para lhe dizer que fiquei triste por a APC ir embora e descobri este comentário girissimo e se não me falha a memória o filme é Maria Papoila?!?! deixo um abraço...

Anónimo disse...

Tua simplicidade de SER! Bjinho

isabel mendes ferreira disse...

boa noite Maria que nome branco e maior.



Beijo. pela metáfora.

Licínia Quitério disse...

Maria te basta. És a "nossa" Maria.

APC: essa letra era cantada pela grande actriz Mirita Casimiro. Quanto ao nome do filme (que penso ter nascido de uma Revista) arrisco dizer que se chamava "Maria Papoila". A confirmar.
Como tu sabes isso tudo de cor!Gostei de recordar.

Beijinhos.

Cláudio disse...

E o essencial é o que faz desta casa o espaço especial. Boa semana também para ti MARIA! *

Cláudio disse...

queria dizer: um espaço especial :)

Anónimo disse...

Concordo totalmente!
O "nome próprio" é o nosso!
Os "apelidos" são do pai e da mãe...

Anónimo disse...

O essencial não é ser só a Maria, mas a Maria que efectivamente é...

Anónimo disse...

Maria, Mulher.
E uma Flôr.
Se dada com Amor.
Uma Qualquer.
xinos, Marianos

Anónimo disse...

'Mas o essencial é ser Maria'
Talvez porque precisamos de poucas palavras para dizer o essencial e de outras poucas para o tornar real...
Afectuosamente

p.s. - a propósito da excelente memória acima expressa por APC, refiro que a 'Canção da Papolia' é, de facto, do filme 'A aldeia da roupa branca', da autoria de Raul Ferrão e José Galhardo, na voz inconfundível da Beatriz Costa.

Anónimo disse...

Essencia...
Algo melhor q ela??
Maria é um nome lindo, e tipicamente portugues...

Tb sou Maria, não só, mas tb :)

bjs ;)***

Anónimo disse...

um novo blog de fotografia anunciano no Voando. vai lá espreitar, vale a pena!

Anónimo disse...

ISSO NÃO É NOME DE BOLACHA?!!!!

Eheheh. Uma risada bem disposta e um sorriso sincero.

Beijo, Maria.

Anónimo disse...

Maria ou outro nome qualquer, o que interessa é saber ser, o nome que nos deram.

Um grande abraço Maria Pedrogão

JPD disse...

Claro!

Anónimo disse...

Maria, Maria, dia após dia, Maria,
a Maria, especifico, o nome, a pessoa,
a cor, o ressoar do grito ou o chamar, "vem para interior"...

bjs
Tiago

Licínia Quitério disse...

APC, TINTA PERMANENTE:
Ainda sobre Maria Papoila, fui consultar

http://www.amordeperdicao.pt/basedados_
filmes.asp?filmdei=131


Uma ajuda para reconstrução das nossas memórias (que já nem são bem nossas).

Desculpa Maria, abusar da Casa. Mas recebes sempre tão bem os amigos...

Rosa dos Ventos disse...

Querida Maria, eu não sou Maria!
Mas antes fosse, simplesmente Maria!

Anónimo disse...

Obrigada meus caros Juda, Anónimo(a) e Licínia (fui lá ver o site "Amor de Perdição", que desconhecia e adorei!!!).
Com efeito, a Maria Papoila, de Leitão de Barros, era a Mirita Casimiro e, como dizes nas entrelinhas, a memória, de tão reconstruída, atraiçoa-nos.
Já agora, trouxe de lá isto:
A estreia comercial foi no São Luíz (Lisboa), a 15 de Agosto de 1937, e a versão final tem cortes de censura. Lololol
E obrigada a TI, minha grande Maria, que não começa nada que dê em "demenos", eheheheh.
Um grande-grande Xi!!!

Maria P. disse...

Obrigada Miga:)
Nada acontece sem a vossa presença, que tanto estimo.

Beijoca