EU PODIA ESCOLHER
Não tinha ideia.
Escolhi a paz.
A verdade e a beleza
deixei-as ir,
e também a sageza e a nostalgia -
até o amor,
que tão embevecido me olhava,
negras nuvens com ele se deslocavam.
Paz, era paz.
E nos recônditos da minha alma
dançavam seres
de que nunca tinha sequer ouvido!
E no céu pendia um outro sol.
Toon Tellegen
Trad. de Fernando Venâncio
2 comentários:
Interessante esta fábula de arbítrio...
Afectuosamente
Para meditar. Não?
Um abraço, TP.
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