Sem saudades na lembrança disse Adeus À terrinha e mais ao mar
Trago na alma a esperança E a fé em Deus Parto a rir, parto a cantar
(Ai, ai, ai)
Despedi-me das ovelhas Do meu cão das casas velhas Do lugar onde nasci
(Ai, ai, ai)
Não me importa de ir à toa Se o meu sonho é ver Lisboa Mais ao mar, que eu nunca vi
Adeus ó terra Adeus linda serra De neve a brilhar Adeus aldeia Que eu levo na ideia Nunca mais voltar
Diz que a sorte das pessoas - Sempre ouvi - Vai do nome que elas têm Coisas más ou coisas boas Vem daí Pois comigo calha bem
Eu no campo era papoila Tinha o nome de moçoila Que na terra anda a lidar
(Ai, ai, ai)
Pois a sorte bem dizia Como sou também Maria Tinha d'ir p'ró pé do mar
(refrão)
Que queres, lembrei-me, Maria! ;-)
PS - Espero que a letra esteja correcta, pois transcrevi-a directamente da memória e não a encontro na net. Desconheço o autor e não me lembro em qual dos filmes clássicos portugueses ela aparece (talvez na Aldeia da Roupa Branca?), mas quase que jurava que era na voz da Beatriz Costa.
Gosto de por aqui passar, gosto de ler as suas escritas, aproveito para lhe dizer que fiquei triste por a APC ir embora e descobri este comentário girissimo e se não me falha a memória o filme é Maria Papoila?!?! deixo um abraço...
APC: essa letra era cantada pela grande actriz Mirita Casimiro. Quanto ao nome do filme (que penso ter nascido de uma Revista) arrisco dizer que se chamava "Maria Papoila". A confirmar. Como tu sabes isso tudo de cor!Gostei de recordar.
'Mas o essencial é ser Maria' Talvez porque precisamos de poucas palavras para dizer o essencial e de outras poucas para o tornar real... Afectuosamente
p.s. - a propósito da excelente memória acima expressa por APC, refiro que a 'Canção da Papolia' é, de facto, do filme 'A aldeia da roupa branca', da autoria de Raul Ferrão e José Galhardo, na voz inconfundível da Beatriz Costa.
Obrigada meus caros Juda, Anónimo(a) e Licínia (fui lá ver o site "Amor de Perdição", que desconhecia e adorei!!!). Com efeito, a Maria Papoila, de Leitão de Barros, era a Mirita Casimiro e, como dizes nas entrelinhas, a memória, de tão reconstruída, atraiçoa-nos. Já agora, trouxe de lá isto: A estreia comercial foi no São Luíz (Lisboa), a 15 de Agosto de 1937, e a versão final tem cortes de censura. Lololol E obrigada a TI, minha grande Maria, que não começa nada que dê em "demenos", eheheheh. Um grande-grande Xi!!!
25 comentários:
Sem saudades na lembrança
disse Adeus
À terrinha e mais ao mar
Trago na alma a esperança
E a fé em Deus
Parto a rir, parto a cantar
(Ai, ai, ai)
Despedi-me das ovelhas
Do meu cão das casas velhas
Do lugar onde nasci
(Ai, ai, ai)
Não me importa de ir à toa
Se o meu sonho é ver Lisboa
Mais ao mar, que eu nunca vi
Adeus ó terra
Adeus linda serra
De neve a brilhar
Adeus aldeia
Que eu levo na ideia
Nunca mais voltar
Diz que a sorte das pessoas
- Sempre ouvi -
Vai do nome que elas têm
Coisas más ou coisas boas
Vem daí
Pois comigo calha bem
Eu no campo era papoila
Tinha o nome de moçoila
Que na terra anda a lidar
(Ai, ai, ai)
Pois a sorte bem dizia
Como sou também Maria
Tinha d'ir p'ró pé do mar
(refrão)
Que queres, lembrei-me, Maria! ;-)
PS - Espero que a letra esteja correcta, pois transcrevi-a directamente da memória e não a encontro na net. Desconheço o autor e não me lembro em qual dos filmes clássicos portugueses ela aparece (talvez na Aldeia da Roupa Branca?), mas quase que jurava que era na voz da Beatriz Costa.
qual o significado de Maria para entender o resto? Se não só me sai conotações cristãs....
Maria... nome bonito... apenas :)
beijinhos
E é tão bom quando o essencial é ... SER!
Essencial?
sim, essencial! Maria!
Gosto de por aqui passar, gosto de ler as suas escritas, aproveito para lhe dizer que fiquei triste por a APC ir embora e descobri este comentário girissimo e se não me falha a memória o filme é Maria Papoila?!?! deixo um abraço...
Tua simplicidade de SER! Bjinho
boa noite Maria que nome branco e maior.
Beijo. pela metáfora.
Maria te basta. És a "nossa" Maria.
APC: essa letra era cantada pela grande actriz Mirita Casimiro. Quanto ao nome do filme (que penso ter nascido de uma Revista) arrisco dizer que se chamava "Maria Papoila". A confirmar.
Como tu sabes isso tudo de cor!Gostei de recordar.
Beijinhos.
E o essencial é o que faz desta casa o espaço especial. Boa semana também para ti MARIA! *
queria dizer: um espaço especial :)
Concordo totalmente!
O "nome próprio" é o nosso!
Os "apelidos" são do pai e da mãe...
O essencial não é ser só a Maria, mas a Maria que efectivamente é...
Maria, Mulher.
E uma Flôr.
Se dada com Amor.
Uma Qualquer.
xinos, Marianos
'Mas o essencial é ser Maria'
Talvez porque precisamos de poucas palavras para dizer o essencial e de outras poucas para o tornar real...
Afectuosamente
p.s. - a propósito da excelente memória acima expressa por APC, refiro que a 'Canção da Papolia' é, de facto, do filme 'A aldeia da roupa branca', da autoria de Raul Ferrão e José Galhardo, na voz inconfundível da Beatriz Costa.
Essencia...
Algo melhor q ela??
Maria é um nome lindo, e tipicamente portugues...
Tb sou Maria, não só, mas tb :)
bjs ;)***
um novo blog de fotografia anunciano no Voando. vai lá espreitar, vale a pena!
ISSO NÃO É NOME DE BOLACHA?!!!!
Eheheh. Uma risada bem disposta e um sorriso sincero.
Beijo, Maria.
Maria ou outro nome qualquer, o que interessa é saber ser, o nome que nos deram.
Um grande abraço Maria Pedrogão
Claro!
Maria, Maria, dia após dia, Maria,
a Maria, especifico, o nome, a pessoa,
a cor, o ressoar do grito ou o chamar, "vem para interior"...
bjs
Tiago
APC, TINTA PERMANENTE:
Ainda sobre Maria Papoila, fui consultar
http://www.amordeperdicao.pt/basedados_
filmes.asp?filmdei=131
Uma ajuda para reconstrução das nossas memórias (que já nem são bem nossas).
Desculpa Maria, abusar da Casa. Mas recebes sempre tão bem os amigos...
Querida Maria, eu não sou Maria!
Mas antes fosse, simplesmente Maria!
Obrigada meus caros Juda, Anónimo(a) e Licínia (fui lá ver o site "Amor de Perdição", que desconhecia e adorei!!!).
Com efeito, a Maria Papoila, de Leitão de Barros, era a Mirita Casimiro e, como dizes nas entrelinhas, a memória, de tão reconstruída, atraiçoa-nos.
Já agora, trouxe de lá isto:
A estreia comercial foi no São Luíz (Lisboa), a 15 de Agosto de 1937, e a versão final tem cortes de censura. Lololol
E obrigada a TI, minha grande Maria, que não começa nada que dê em "demenos", eheheheh.
Um grande-grande Xi!!!
Obrigada Miga:)
Nada acontece sem a vossa presença, que tanto estimo.
Beijoca
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