segunda-feira, 15 de janeiro de 2007

Ao adormecer...

ENTÃO, NÃO VOLTAREMOS
Então, não voltaremos
A vaguear pela noite tardia,
Embora o coração ainda ame
E a lua ainda brilhe.

Pois a espada sobrevive à bainha
E a alma desgasta o peito,
E o coração tem de respirar
E até o amor de repousar.

Embora a noite fosse feita para amar
E o dia volte cedo demais,
Ainda assim não voltaremos a vaguear
Sob a luz da lua cheia.

Lord George Gordon Byron

7 comentários:

Estranha pessoa esta disse...

Ainda assim...

Anónimo disse...

Há muito tempo que não lia nada do Lord Byron , foi bom relembrá-lo :))

Anónimo disse...

Este comentário nada tem a ver com o teu post....
Li um comentário teu noutra casa....fiquei triste...
Um abraço para ti.

OLHAR VAGABUNDO disse...

beijo vagabundo menina de maio

JPD disse...

É claro que a promessa seria quebrada logo na primeira ocasião.
O contrário seria uma tirania incompreensível!
O poema é admirável; a escolha excelente.
:)

Maria P. disse...

Lord Byron o fiel "amante" de Sintra.

Beijinhos*

APC disse...

Nem sempre finda a guerra é paz. Por vezes fica o peito crispado e sufocado na angústia de perdas tantas. Outras, em que, cortante como espada, o fim não deixa os corações respirarem, apenas esvairem-se.