quinta-feira, 24 de abril de 2008

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Como Uma Flor Vermelha

À sua passagem a noite é vermelha,
E a vida que temos parece
Exausta, inútil, alheia.

Ninguém sabe onde vai nem onde vem,
Mas o eco dos seus passos
Enche o ar de caminhos e de espaços
E acorda as ruas mortas.

Então o mistério das coisas estremece
E o desconhecido cresce
Como uma flor vermelha.

Sophia de Mello Breyner Andresen

6 comentários:

Oris disse...

Lindo....

Como uma flor vermelha....

Beijitos, Maria P.

poetaeusou . . . disse...

*
e o desconhecido cresce . . .
,
conchinhas
,
*

Luis Eme disse...

Grande Sophia...

nesta altura de flores vermelhas...

beijos M. Maria Maio

Ka disse...

Ahh, nada como terminar a semana de trabalho com Sophia

Beijoca

ps - Este não conhecia. Muito bonito embora um pouco triste

Maria disse...

Como uma flor vermelha...
... Sophia é Abril (e Maio), também...

Beijinho, Maria

Maria P. disse...

Oris,
como todas as flores vermelhas...
Beijinhos*

Poetaeusou,
menos desconhecido...
Beijinhos*

Luís M.,
nesta altura apetece...
Beijos*

Ka,
creio que são todos bonitos...
Beijinhos*

Maria,
e Maio está a chegar...
Beijinhos*