quarta-feira, 21 de junho de 2006

... era uma vez

Os Relógios de Sol

A medição do tempo constituiu desde muito cedo um mecanismo de racionalização das actividades humanas no quotidiano. Propósito que esteve na origem dos primeiros relógios de sol, e ao que se sabe a Idade Moderna já os conhecia.

Sto. Agostinho, numa observação filosófica, dizia que: o tempo não é outra coisa senão extensão.
Partindo deste raciocínio a vida só pode ter sentido se devidamente articulada com a continuidade do tempo.Os relógios de sol foram então feitos para facilitar a orientação das actividades pessoais e profissionais.
Estas peças são fruto da arte escultórica do povo. Medir o tempo era a sua principal função.

A sua cambiante decorativa e figurativa era minuciosamente trabalhada para constar nas fachadas principais das casas. É provável que só as famílias com algum poder económico tivessem o direito a um relógio, sinal de uma modesta ostentação.

Geralmente 0 ponteiro era em metal (ferro) e estava cravado no centro do mostrador, donde uma série de linhas rectas (incisões gravadas) divergiam em direcção ao limite (bordadura) do referido mostrador. A sombra provocada pelo ponteiro ia girando e indicando as horas, em consequência do movimento da terra.

10 comentários:

Besnico di Roma disse...

Maria, minha querida amiga.
As coisas que tu sabes… é uma delícia.
Boa noite fica bem.

RPM disse...

ai alentejo, alentejo.....

e eu que quero ir para o alentejo......

um bêjo; à alentejano....

RPM

filomena disse...

Super interessante, gostei do tema.

Beijinhos, fica bem.

Cláudio disse...

Mas lá que devia ser complicado nos dias de céu encoberto, lá isso devia. Dias de desnorte, certamente...

Felizmente que hoje em dia temos coisas mais modernas. Ainda que o nosso ritmo de vida pareça cronometrado ao milésimo de segundo e que muitas vezes andemos com igual ou ainda maior desnorte...

Beijinho!

Brandybuck disse...

Ai... se pudesse largar os relógios e passar a regular-me apenas pelo Sol...!

Um beijo

Besnico di Roma disse...

Desta vez não venho comentar o “post”.
Solicito apenas que me confirme (por favor) se recebeu os meus três e-mails anteriores?
Parece que as pessoas não estão a receber as respostas que envio. Ou será que terei magoado alguém com as minhas brincadeiras?
Com respeito, os meus agradecimentos e pedidos de desculpa.

Licínia Quitério disse...

Sabes decerto que houve relógios de sol de bolso. Eu, muito orgulhosa, tenho um que viu muito mais sóis do que eu. Também tenho um sótão. :) :)
Beijinhos.
Licínia

Manuel Veiga disse...

... "era uma vez" um tempo ainda que não era dinheiro!

hesitei entre o "relógio de pêndulo" e o "relógio de sol", mas o "brilho" do sol intimidou-me... rss

gostei muito de ler.

isabel disse...

Que interessante...

Os nordicos e que se "lixavam"...

Bjs e bom fim de semana

Maria P. disse...

Obrigada Di Roma:)

Rui Pedro isso é que é gostar do Alentejo!!

Obrigada Filomena.

Sabes Cláudio, apesar dos mecanismos modernos, penso que estamos completamente perdidos,como se houvesse um denso nevoeiro sobre nós.

Obrigada Jorge, já fui ler o texto que indica. Maravilha.

Concordo José.

Lícinia penso que todos temos um sótão:)

Herético se eu tivesse de escolher entre os dois, também seria díficil, ambos me fascinam.

Isa no tempo do relógio de sol o tempo era outro tempo.

Beijinhos as todos e desculpem o meu atraso em responder aos vossos comentários.