quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

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A terra, conclui depois de dar-lhe muitas voltas, não passava de uma ampla coligação determinada a aborrecer o marinheiro: tinha escolhos que não apareciam nas cartas, recifes e barras de areia, e cabos com restingas traiçoeiras. Estava povoada, além disso, por uma multidão de funcionários, empregados de alfândegas, amarradores, capitães de porto, polícia, juízes e mulheres de pele pintalgada.

Arturo Pérez-Reverte
O Cemitério Dos Barcos Sem Nome

5 comentários:

Luis Eme disse...

Pois, a terra é uma complicação para marinheiros...

as mulheres de pele pintalgada, ainda vá lá...

abraço Maria P

Maria P. disse...

Luís,
a terra deve ser mesmo complicada para os homens do mar, quanto às mulheres...:)

Um abraço*

vieira calado disse...

A liberdade sem fronteiras
é no mar!
Cumprimentos

poetaeusou . . . disse...

*
cemitério, portugal.
,
adequado . . . titulo,
,
conchinhas
h
,
*

Maria P. disse...

Vieira,
no mar apenas, talvez...
Bem-vindo à Casa.

Um abraço*

Poetaeusou,
talvez por isso seja o livro que estou a ler...
Beijinho*