quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Outra Janela...


a sombra da folha mais pequena
esconde a infinita luz
que tanto treme à leve aragem

Carlos Frias de Carvalho
Poema a uma deusa índia

23 comentários:

Maria disse...

Esta tua janela parece um "arranjo"...

De toda a extensa obra do Carlos Frias de Carvalho só encontro "Ribatejo e além", a última.
Achas normal?

Beijinho...

Maria P. disse...

Maria,
neste país acho normal!
Eu vou tentar saber onde podes encontrar mais livros, depois digo-te.

Beijinho*

AJO disse...

E que lindas são as palavras que de tão longue chegam... muito interessante este seu blog. Até já...

Tiago R Cardoso disse...

mais uma vez consegues ver uma boa imagem onde muitos passariam sem olhar...

Maria P. disse...

Ajo,
palavras de um excelente poeta.
Obrigada. Até já...

Tiago,
se assim o dizes...:)

rui disse...

Olá Maria

E eis que, do chão atapetado de caruma e pinhas, surge o verde vivo e luzidio do musgo!
Adorei esta imagem.

Beijinho, Maria

pin gente disse...

por pequena, será a timidez
mas na sua intensa luz
maior espaço oculta
uma deusa, morena a sua tez
todas as outras folhas sepulta


um abraço
luísa

quintarantino disse...

... a fada, antes de tirar a fotografia, não terá dado ali um jetinho no jardim?

Daniel J Santos disse...

bem conseguido, muito bem...

DE-PROPOSITO disse...

que tanto treme à leve aragem
--------------
Talvez, por que a aragem lembra carícias desejadas.
Fica bem.
Felicidades.
Manuel

Manuel Veiga disse...

verde luminoso. como as palavras que deixas...

mfc disse...

Um tufo verdejante que sobreviveu...

take.it.isa disse...

uma janela muito original.

beijo maria

Victor Nogueira disse...

Olá
Tudo passa e só o pó as térmitas ficam
Abraço
VN

poetaeusou . . . disse...

*
sombra, vácuo da luz,
,
h
*

Licínia Quitério disse...

Bom fim de semana, com luminosas clareiras de verdura!

FERNANDINHA & POEMAS disse...

Olá amiga Maria P., passei para deixar-te um beijinho de muito carinho e amizade.
Fernandinha

Maria P. disse...

Rui,
obrigada, é sempre com pormenor que descreves os meus olhares.

Luísa,
com o dom das palavras.

Quint.,
claro que a fada deu um jeitinho no jardim, senão como tirar fotos assim?!...:)

Daniel,
obrigada! :)

Manuel,
aragem/carícias?!...talvez sim.

Herético,
ou verde esperança...

MFC,
sobreviveu no meio duma floresta.Teve força. :)

Isa,
obrigada.Quero ver as tuas:)

Victor,
e as recordações também ficam.

Poetaeusou,
o contraste da vida.

Licínia,
obrigada, procuro sempre as clareiras, acredita.:)

Fernanda,
obrigada.

Bom fim-de-semana a todos, beijinhos*

Mateso disse...

A luz branca de inverno na geada fria
da terra. O musgo sempre verde, sorri entre o branco da terra.
Linda a imagem, lindos os versos.

Beijo.

Luís Galego disse...

Poema a uma deusa índia...interessante, sobretudo quando o Ocidente considerou que o Deus tinha que ser Homem...Viva a Deusas e se Indias ainda mais...

quintarantino disse...

... batoteira a fada, hein?

Maria P. disse...

Mateso,
e lindas as tuas palavras também.

Luís,
todo este livro de Carlos Frias de Carvalho é interessante, e curioso...digo eu.

Quint.,
espera pela próxima foto e verás o que a fada fez desta vez...:)

Maria disse...

Obrigada......

Beijinho