quinta-feira, 9 de abril de 2009

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ONDE QUER QUE O ENCONTRES

Onde quer que o encontres -
escrito, rasgado ou desenhado:
na areia, no papel, na casca de
uma árvore, na pele de um muro
no ar que atravessar de repente
a tua voz, na terra apodrecida
sobre o meu corpo - é teu,

para sempre, o meu nome.

Maria do Rosário Pedreira
«Nenhum Nome Depois»

6 comentários:

Clotilde S. disse...

Um nome sem corpo.
Um corpo sem nome.

Belíssimo----------------------!

Beijo

Luis Eme disse...

grande Rosarinho.

beijos M. Maria Maio

Maria disse...

... até no vento, se é que é possível...
Lindo!

Obrigada, minha Maria

Maria P. disse...

Clo,
todoas as palavras de MRP, são belíssimas, digo eu...
Beijinho*

Luís,
sim...
Beijos*

Maria,
eu acredito que é possível...
Beijinho*

João Paulo Proença disse...

Olá Maria:

Maria Rosário Pedreira... Um nome a acrescentar à minha listagem de compras sem dúvidas.

Belo

Beijo

João P.

Maria P. disse...

João P.
sou "viciada" na poesia dela.
Bjinho*