terça-feira, 13 de junho de 2006

Ao amanhecer ...

Onde Quer Que O Encontres

Onde quer que o encontres -
escrito, rasgado ou desenhado:
na areia, no papel, na casca de
uma árvore, na pele de um muro,
no ar que atravessar de repente
a tua voz, na terra apodrecida
sobre o meu corpo - é teu,

para sempre, o meu nome.


Maria do Rosário Pedreira
Nenhum Nome Depois

4 comentários:

Cláudio disse...

Obrigado por dares a conhecer um tão belo poema!

Maria P. disse...

Gosto muito da poesia desta autora.
Tem sentimento verdadeiro.

Manuel Veiga disse...

belíssimo poema!

busco na memória uma frase que há muito tempo me cativa : "dou-te o meu nome, dou-te a minha vida!..."

Maria P. disse...

Pois é amigo, mas o mensageiro não é lá muito bom, pois o "alvo" ainda não foi atingido...

um beijinho, amigo Jorge.