Um dia branco
Dai-me um dia branco, um mar de beladona
Um movimento
Inteiro, unido, adormecido
Como um só momento.
Eu quero caminhar como quem dorme
Entre países sem nome que flutuam.
Imagens tão mudas
Que ao olhá-las me pareça
Que fechei os olhos.
Um dia em que se possa não saber.
Sophia de Mello Breyner Andresen
5 comentários:
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dia mar
manto
branco
flutuar
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ji
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claro e lindo... como a Sophia e como tu...
Sophia continuará entre nós através da sua poesia!...
Um beijooo
Lindo, como sempre....
... a Sophia...
Beijinhos
Peço desculpa por ser contra-corrente e "politicamente incorrecto" - nunca gostei de Sophia, a começar pelo nome e acabando nos escritos.
Beijo
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