Quando era menino (e ainda o sou) costumava esconder os segredos junto ao calor dos telhados. Perto da primeira luz da casa do meu avô. Ali não havia perigo. Mesmo com a janela aberta nunca ninguém ousava sequer espreitar. Com o correr dos tempos tudo se foi modificando e eu, mesmo ainda sendo menino, já não sei dos meus segredos. A casa do meu avô, essa, continua de pé dentro das minhas memórias.
17 comentários:
Gosto destas áreas assotadas!
+
era
telhado
da
hera
+
ji
+
Belíssima, mesmo.
Bom dia e um abraço,
De água furtada rasga-se o olhar no horizonte...
BOm ínicio de semana
Bjs Zita
UAU.
@-,-'-
Só não compreendo a degradação a que chegou uma casa belissima!
Um beijo...
São os sinais do tempo....
bj.
Gosto muito destas tuas visões...
Abraçom
FM
Diz-se que acima dos telhados só Deus e os gatos, mas a verdade é que me fez lembrar umas belas tardes de sol à espreguiça das telhas...
Abraço!
gostei, idem...
águas furtadas ou roubadas :)
Quando era menino (e ainda o sou) costumava esconder os segredos junto ao calor dos telhados. Perto da primeira luz da casa do meu avô. Ali não havia perigo. Mesmo com a janela aberta nunca ninguém ousava sequer espreitar.
Com o correr dos tempos tudo se foi modificando e eu, mesmo ainda sendo menino, já não sei dos meus segredos. A casa do meu avô, essa, continua de pé dentro das minhas memórias.
Águas furtadas pelo teu olhar.
Lindo!
Quando o crepúsculo desce e a noite cresce, o sonho faz-me suspirar.
Beijinhos embrulhados em abraços
Rugas no telhado!
A memórias que devem guardar.
Se essas pedras contassem o que essas janelas viram e viveram...
Belo
Bjos
Que pena...
Beijo
Poesia, coisas antigas, flores...
bonito.
Enviar um comentário