Um Homem percorre o mundo inteiro em busca daquilo que precisa e volta a casa para encontrá-lo. "George Moore"
segunda-feira, 31 de dezembro de 2007
domingo, 30 de dezembro de 2007
sábado, 29 de dezembro de 2007
Post Mais...Outubro
Quinta-feira, Outubro 18, 2007
Ausência
Para quem ama, não será a ausência a mais certa, a mais eficaz, a mais intensa, a mais indestrutível, a mais fiel das presenças ?
Ausência
Marcel Proust
sexta-feira, 28 de dezembro de 2007
quinta-feira, 27 de dezembro de 2007
Post Mais...Agosto
Terça-feira, Agosto 28, 2007
Ao entardecer...
Que é das palavras? Como chamar
por quem as esconde se, sem elas,
nem o silêncio tem nome?
Maria do Rosário Pedreira
O Canto do Vento nos Ciprestes
Ao entardecer...
Que é das palavras? Como chamar
por quem as esconde se, sem elas,
nem o silêncio tem nome?
Maria do Rosário Pedreira
O Canto do Vento nos Ciprestes
quarta-feira, 26 de dezembro de 2007
terça-feira, 25 de dezembro de 2007
Post Mais...Junho
Segunda-feira, Junho 25, 2007
Anoitecer...
O SONHO
Pelo sonho é que vamos,
Comovidos e mudos.
Chegamos? Não chegamos?
Haja ou não frutos,
Pelo Sonho é que vamos.
Basta a fé no que temos.
Basta a esperança naquilo
Que talvez não teremos.
Basta que a alma demos,
Com a mesma alegria, ao que é do dia-a-dia.
Chegamos? Não chegamos?
-Partimos. Vamos. Somos.
Sebastião da Gama
Anoitecer...
O SONHO
Pelo sonho é que vamos,
Comovidos e mudos.
Chegamos? Não chegamos?
Haja ou não frutos,
Pelo Sonho é que vamos.
Basta a fé no que temos.
Basta a esperança naquilo
Que talvez não teremos.
Basta que a alma demos,
Com a mesma alegria, ao que é do dia-a-dia.
Chegamos? Não chegamos?
-Partimos. Vamos. Somos.
Sebastião da Gama
segunda-feira, 24 de dezembro de 2007
Post Mais...Maio
Quarta-feira, Maio 02, 2007
Para mim...
domingo, 23 de dezembro de 2007
sábado, 22 de dezembro de 2007
Post Mais...Março
Segunda-feira, Março 26, 2007
Aforas
Folheio lentamente o Céu e vou seguindo com o dedo sobre o mapa diversos caminhos, que a minha memória anima de paisagens coloridas e de acontecimentos ruidosos.
Aforas
E gosto.
sexta-feira, 21 de dezembro de 2007
quinta-feira, 20 de dezembro de 2007
Post Mais...Janeiro
Segunda-feira, Janeiro 22, 2007
Aforas
Se o meu nome é apenas Maria?
Não.
Mas o essencial é ser Maria.
Aforas
Se o meu nome é apenas Maria?
Não.
Mas o essencial é ser Maria.
quarta-feira, 19 de dezembro de 2007
Balanço
Faltam alguns dias, algumas horas, alguns minutos e mais qualquer coisa... para o fim do ano. Tempo de fazer o balanço deste que finda?! Talvez.
Pretendo escolher entre Janeiro e Dezembro o Post Mais e republicar, esta é uma forma de revisitar a Casa que tanto prazer me dá a construir.
Assim, amanhã será o 1ª dia do resto do ano na Casa...
segunda-feira, 17 de dezembro de 2007
Ao anoitecer...
Todos Amam
Sim! Todos amam pelo mundo além!
Ou, se não amam, julgam que é amar.
Desde nova, ouço amor apregoar;
Há pouco, ouvi de amor falar, também.
Os Mouros e os Giaúres, vendo alguém
Sorrir-lhes, gostam; mas, se ouvem chorar,
Nem olham. Polifemo a noz quebrar
Não consegue, co'os bons dentes que tem;
Bastou-lhe estar molhada, p'ra os fazer
Resvalar. Inda menos, faz morrer
O amor de muitos. Mas o teu, jamais!
Pois o teu coração, p'ra me alcançar,
Na doença e na dor sabe esperar;
E acha cedo o que é tarde p'ra os demais!
Sim! Todos amam pelo mundo além!
Ou, se não amam, julgam que é amar.
Desde nova, ouço amor apregoar;
Há pouco, ouvi de amor falar, também.
Os Mouros e os Giaúres, vendo alguém
Sorrir-lhes, gostam; mas, se ouvem chorar,
Nem olham. Polifemo a noz quebrar
Não consegue, co'os bons dentes que tem;
Bastou-lhe estar molhada, p'ra os fazer
Resvalar. Inda menos, faz morrer
O amor de muitos. Mas o teu, jamais!
Pois o teu coração, p'ra me alcançar,
Na doença e na dor sabe esperar;
E acha cedo o que é tarde p'ra os demais!
Elizabeth Barrett Browning
Sonetos Portugueses
sexta-feira, 14 de dezembro de 2007
Natal
A palavra-desafio desta semana no Fotodicionário do blogue Palavra Puxa Palavra, que como sempre editou belíssimas imagens sobre o este tema.
É o 2º ano que a Casa de Maio está neste net-mundo a assinalar esta quadra, assim desejo a todos os Amigos da Casa: Feliz Natal, todos os dias...
quarta-feira, 12 de dezembro de 2007
Aforas
Gelo.
Apesar das luzes - vermelho, azul, amarelo - que aquecem o céu de Dezembro será Natal, Carnaval...
terça-feira, 11 de dezembro de 2007
Da janela norte...
domingo, 9 de dezembro de 2007
Na última gaveta...

Saudades...
Dizem que a saudade, espera
a ausencia, para chegar:
Eu tenho saudades tuas,
inda antes de te deixar!
Vejo os teus olhos divinos
que enchem de sonho o meu ser,
pensando já na tristeza
que de não vêl-os vou ter...
E depois, luz da minha alma,
quando distante de ti,
que saudades das saudades
que antecipadas senti!...
Branca de Gotta Colaço
Ultimas Canções (1926)
que saudades das saudades
que antecipadas senti!...
Branca de Gotta Colaço
Ultimas Canções (1926)
quinta-feira, 6 de dezembro de 2007
Ao anoitecer...
da fala
Quando ainda não sabia as palavras possíveis
para passar entre voz e silêncio dos outros,
tal como entre troncos das florestas mudas,
eu falava com as nuvens que vinha
sobre nós a cantar, de trémulas asas,
e aspergiam os aromas do êxtase.
Fiama Hasse P. Brandão
As Fábulas
Quando ainda não sabia as palavras possíveis
para passar entre voz e silêncio dos outros,
tal como entre troncos das florestas mudas,
eu falava com as nuvens que vinha
sobre nós a cantar, de trémulas asas,
e aspergiam os aromas do êxtase.
Fiama Hasse P. Brandão
As Fábulas
segunda-feira, 3 de dezembro de 2007
SOL
Fernando Pessoa
Livro do Desassossego
Sol - foi a palavra da passada semana no foto-dicionário, no Palavra Puxa Palavra, a Casa de Maio participou com a imagem do Sol de inverno, no cimo da montanha fria...
sábado, 1 de dezembro de 2007
Hoje
O meu amor não cabe num poema - há coisas assim,
que não se rendem à geometria deste mundo;
são como corpos desencontrados da sua arquitectura
ou quartos que os gestos não preenchem.
O meu amor é maior que as palavras; e daí inútil
a agitação dos dedos na intimidade do texto -
a página não ilustra o zelo do farol que agasalha as baías
nem a candura da mão que protege a chama que estremece.
O meu amor não se deixa dizer - é um formigueiro
que acode aos lábios como a urgência de um beijo
ou a matéria efervescente dos segredos; a combustão
laboriosa que evoca, à flor da pele, vestígios
de uma explosão exemplar: a cratera que um corpo,
ao levantar-se, deixa para sempre na vizinhança de outro corpo.
O meu amor anda por dentro do silêncio e formular loucuras
com a nudez do teu nome - é um fantasma que estrebucha
no dédalo das veias e sangra quando o encerram em metáforas.
Um verso que o vestisse definharia sob a roupa
como o esqueleto de uma palavra morta. Nenhum poema
podia ser o chão da sua casa.
que não se rendem à geometria deste mundo;
são como corpos desencontrados da sua arquitectura
ou quartos que os gestos não preenchem.
O meu amor é maior que as palavras; e daí inútil
a agitação dos dedos na intimidade do texto -
a página não ilustra o zelo do farol que agasalha as baías
nem a candura da mão que protege a chama que estremece.
O meu amor não se deixa dizer - é um formigueiro
que acode aos lábios como a urgência de um beijo
ou a matéria efervescente dos segredos; a combustão
laboriosa que evoca, à flor da pele, vestígios
de uma explosão exemplar: a cratera que um corpo,
ao levantar-se, deixa para sempre na vizinhança de outro corpo.
O meu amor anda por dentro do silêncio e formular loucuras
com a nudez do teu nome - é um fantasma que estrebucha
no dédalo das veias e sangra quando o encerram em metáforas.
Um verso que o vestisse definharia sob a roupa
como o esqueleto de uma palavra morta. Nenhum poema
podia ser o chão da sua casa.
Maria do Rosário Pedreira
O Canto do Vento nos Ciprestes
quinta-feira, 29 de novembro de 2007
999 ª
postagem
Obrigada pelas vossas visitas e comentários, sempre de forma tão agradável, que me incentivam a continuar, quase dia-a-dia, a construção desta Casa de Maio.
Maria Pedrógão
terça-feira, 27 de novembro de 2007
Ao entardecer...
Das Utopias
Se as coisas são inatingíveis... ora!
não é motivo para não querê-las.
Que tristes os caminhos, se não fora
a mágica presença das estrelas!
Mário Quintana
Se as coisas são inatingíveis... ora!
não é motivo para não querê-las.
Que tristes os caminhos, se não fora
a mágica presença das estrelas!
Mário Quintana
domingo, 25 de novembro de 2007
Tempo de agradecer... II
A Casa de Maio foi convidada a participar no blogue:United Photos of the World , um espaço onde a imagem ganha força, sem necessidade de muitas palavras.
A Casa já participou com seis imagens, tem sido um prazer partilhar aquele espaço com pessoas de diversos pontos deste net-mundo-real.
Muito obrigada pela oportunidade de colaborar.
Tempo de agradecer...

As regras para a atribuição do prémio são as seguintes:
1.º Indicar de onde veio a atribuição.
2.º Atribuir o prémio a 7 blogs que considere que até não são maus blogs. A atribuição é feita a blogs que ainda não foram distinguidos com tal prémio.
3.º Referir a tag do prémio no teu blog, de preferência com o link do blog a que te referes.
- Segundo estas normas de atribuição teria de premiar 7 blogues, mas não o farei, seria de todo impossível escolher entre tantos que gosto, comento e visito.
Regra quebrada...
sábado, 24 de novembro de 2007
quarta-feira, 21 de novembro de 2007
Desafio - página 161
Pela segunda vez a Casa de Maio é convidada, desta vez pelo blogue: Notas Soltas Ideias Tontas, a participar no Desafio da página 161, em que se deve indicar a 5ª linha (ou parágrafo) do livro que está mais perto de nós, escolhi o meu primeiro dicionário, de 1978, a págª. 161 e a 5ª entrada:

charivari, s.m. desordem; balbúrdia; chinfrim.
O desafio fica lançado a todos que visitam a Casa, boas escolhas!
segunda-feira, 19 de novembro de 2007
domingo, 18 de novembro de 2007
Ao entardecer...
DESTE OUTONO
Novembro, som absoluto,
com as suas sílabas suaves,
as vogais pairando na aragem,
e na luz lenta dourada outros
sons soltos consoantes.
Fiama Hasse P. Brandão
As Fábulas
Novembro, som absoluto,
com as suas sílabas suaves,
as vogais pairando na aragem,
e na luz lenta dourada outros
sons soltos consoantes.
Fiama Hasse P. Brandão
As Fábulas
sábado, 17 de novembro de 2007
... era uma vez
Uma aldeia saloia...
Por volta de 1945 José Franco (Sobreiro-1920), oleiro de profissão, decide que poderia, nas horas vagas, construir ao pé da casa em que vive e da sua oficina, um museu vivo da sua terra, uma espécie de um grande presépio, que reproduzisse os costumes e actividades laborais do tempo da sua infância. E assim, dia a dia, a sua obra foi nascendo e crescendo.
Num espaço que tem cerca de 2500 m2, construiu um conjunto de elementos considerados fundamentais na vida do campo:
- O moinho de vento para moer o trigo;
- A cozinha rural onde é oferecida a todos os visitantes uma canequinha de vinho «moscatel»;
- A capelinha dedicada a Santo António;
- A azenha movida a água para moer o milho;
- A oficina de carpintaria com utensílios do fim do século passado;
- A «loja da ti Helena» ou mercearia;
- A cozinha saloia, em cujo forno aquecido a lenha, diariamente se coze o pão da região, que os visitantes podem adquirir no local;
- A oficina de ferrador de cavalos;
- A oficina de ferrador de cavalos;
- A adega do vinho com toda a sua utensilagem e medidas de barro;
- As cadeiras do barbeiro e dentista;
- A casa do lavrador com o quarto e a salinha de estar e, à porta, o banco de pedra onde se sentam os namorados;
- E a escola da aldeia.
Local a visitar, numa passagem entre Mafra e a Ericeira.
Nota:
As imagens dos posts «Caligrafia» e, assim como, a da «Outra janela» são desta aldeia saloia.
sexta-feira, 16 de novembro de 2007
Caligrafia
Esta é a minha caligrafia:
quarta-feira, 14 de novembro de 2007
terça-feira, 13 de novembro de 2007
Ao amanhecer ...
aos confins das praias foram dar
as pétalas e as plumas destroçadas
melodia de bagas em dunas frias
Carlos Frias de Carvalho
Poema a uma deusa índia
as pétalas e as plumas destroçadas
melodia de bagas em dunas frias
Carlos Frias de Carvalho
Poema a uma deusa índia
domingo, 11 de novembro de 2007
Ao entardecer...
eras fogo e luz e ondulavas sempre
àquela hora certa sedenta
seta trespassando a espessa sede
Carlos Frias de Carvalho
Poema a uma deusa índia
àquela hora certa sedenta
seta trespassando a espessa sede
Carlos Frias de Carvalho
Poema a uma deusa índia
sexta-feira, 9 de novembro de 2007
Perseverança
Louis Pasteur
Perseverança foi o tema desta semana no foto-dicionário do blog Palavra Puxa Palavra , esta foi a participação da Casa de Maio.
quarta-feira, 7 de novembro de 2007
Ao anoitecer...
Não há mais nenhum nome. Depois de ti
destinaram-me apenas corpos que não amei,
rostos onde não quis pousar os olhos por temor
de os fixar, mãos que eram sempre sombras
das tuas mãos sob os lençóis. Nunca sequer as vi,
nem toquei esses dedos que, no escuro, celebravam
na minha a tua carne - se outro motivo os trazia,
por mais vago, também não quis ouvi-lo, nunca
o soube. Depois de ti, depois dos outros homens,
é ainda o teu nome que digo, e nenhum outro.
Maria do Rosário Pedreira
Nenhum Nome Depois
destinaram-me apenas corpos que não amei,
rostos onde não quis pousar os olhos por temor
de os fixar, mãos que eram sempre sombras
das tuas mãos sob os lençóis. Nunca sequer as vi,
nem toquei esses dedos que, no escuro, celebravam
na minha a tua carne - se outro motivo os trazia,
por mais vago, também não quis ouvi-lo, nunca
o soube. Depois de ti, depois dos outros homens,
é ainda o teu nome que digo, e nenhum outro.
Maria do Rosário Pedreira
Nenhum Nome Depois
domingo, 4 de novembro de 2007
... era uma vez
Covão d'Ametade
Em plena Serra da Estrela, descendo da Torre em direcção a Manteigas, surge o Covão d'Ametade, lugar sereno, idílico. Entre choupos, bétulas, verdes e castanhos tons, vamos entrando pelo bosque até que surge em espelho, um colossal afloramento de granito conhecido por Cântaro Magro, nasce por ali o Rio Zêzere, atravessa o manto de ervas, flores e rochas, ainda regato - um verdadeiro paraíso escondido pelo frio do granito - à espera de novas aventuras, personagens e acção...
7 dias
7 olhares
7 Outonos
São retalhos desse lugar.
sábado, 3 de novembro de 2007
sexta-feira, 2 de novembro de 2007
quinta-feira, 1 de novembro de 2007
quarta-feira, 31 de outubro de 2007
terça-feira, 30 de outubro de 2007
segunda-feira, 29 de outubro de 2007
domingo, 28 de outubro de 2007
quinta-feira, 25 de outubro de 2007
quarta-feira, 24 de outubro de 2007
terça-feira, 23 de outubro de 2007
Outra janela...
domingo, 21 de outubro de 2007
Ao Caminhar De Noite
São árvores sedentas,
cabeleiras em súplica,
que perseguem na lomba
uma beleza última,
e o furacão repele
pela ladeira abaixo
até fundas quebradas
- oh vida - do barranco.
São árvores que buscam
em solidão e vento,
o que tu buscas. Foge,
oh caminhante negro!
cabeleiras em súplica,
que perseguem na lomba
uma beleza última,
e o furacão repele
pela ladeira abaixo
até fundas quebradas
- oh vida - do barranco.
São árvores que buscam
em solidão e vento,
o que tu buscas. Foge,
oh caminhante negro!
Dámaso Alonso (Espanha, 1898-1990)
Trad. de José Bento
quinta-feira, 18 de outubro de 2007
Ausência
Marcel Proust
Ausência foi a palavra-tema desta semana no fotodicionário do blog Palavra Puxa Palavra , assim participou a Casa de Maio.
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