quinta-feira, 19 de abril de 2007

Ao anoitecer...

Quase de nada místico
Não, não deve ser nada este pulsar
de dentro: só um lento desejo
de dançar. E nem deve ter grande
significado este vapor dourado,

e invisível a olhares alheios:
só um pólen a meio, como de abelha
à espera de voar. E não é com certeza
relevante este brilhante aqui:

poeira de diamante que encontrei
pelo verso e por acaso, poema
muito breve e muito raso,
que (aproveitando) trago para ti.

Ana Luísa Amaral

4 comentários:

poetaeusou . . . disse...

*
só um lento desejo
de dançar.
*
bj
*

Fernando Pinto disse...

Gosto deste tipo de casas, com narrativas escondidas!

Maria disse...

Poema breve e raso, mas bonito...

Beijos

pin gente disse...

se era invisível, era seguramente essencial...