A tradicional província justifica o nome: para quem a visita erguem-se os montes, que são montanhas. Subir da Beira, e chegar aos níveis planálticos, o olhar vem despenhar-se nas ladeiras e para o leito fundo em que corre o Douro.
Os cumes das serras recortam-se no horizonte, longe as capelas, onde, na época própria, acode o povo em romaria. Os cabeços dos montes cobrem-se de arvoredo: castanheiros, carvalhos, pinheiros, descem as vertentes.
Nas clareiras aconchegam-se aldeias, com as igrejas brancas no meio do casario, distantes umas das outras, tudo é longe, porque o relevo a isso obriga.
Os primeiros monumentos desta região são as montanhas de relevo singular no perfil da terra, depois vem o Homem, o Transmontano, leal e amigo, mas: para cá do Marão, mandam os que cá estão!
4 comentários:
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o homem o transmontano
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miguel torga
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unico
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b)
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h
Às vezes por lá vou à chega das ilusões do céu lá nos altos ou beber horizontes fundos que os olhos não chegam...
Abraço!
Olá Maria P
Queres acreditar que viajo imenso e, no entanto, ainda não visitei Bragança?
Não tenho qualquer reserva quanto ao Marão e ao «Mandão»
Sou um incondicional do Miguel Torga...
Tenho de visitar Bragança!
Bjs
não me digas que alguma vez te "perdeste" em Vale d´Álvaro?rsss
saudades de Trás-os-Monstes! ou será de mim?!...
Beijo
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