segunda-feira, 9 de abril de 2007

... era uma vez

Trás-os-Montes
A tradicional província justifica o nome: para quem a visita erguem-se os montes, que são montanhas. Subir da Beira, e chegar aos níveis planálticos, o olhar vem despenhar-se nas ladeiras e para o leito fundo em que corre o Douro.
Os cumes das serras recortam-se no horizonte, longe as capelas, onde, na época própria, acode o povo em romaria. Os cabeços dos montes cobrem-se de arvoredo: castanheiros, carvalhos, pinheiros, descem as vertentes.
Nas clareiras aconchegam-se aldeias, com as igrejas brancas no meio do casario, distantes umas das outras, tudo é longe, porque o relevo a isso obriga.
Os primeiros monumentos desta região são as montanhas de relevo singular no perfil da terra, depois vem o Homem, o Transmontano, leal e amigo, mas: para cá do Marão, mandam os que cá estão!

4 comentários:

poetaeusou . . . disse...

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o homem o transmontano
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miguel torga
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unico
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b)
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h

jorge esteves disse...

Às vezes por lá vou à chega das ilusões do céu lá nos altos ou beber horizontes fundos que os olhos não chegam...
Abraço!

JPD disse...

Olá Maria P

Queres acreditar que viajo imenso e, no entanto, ainda não visitei Bragança?

Não tenho qualquer reserva quanto ao Marão e ao «Mandão»

Sou um incondicional do Miguel Torga...

Tenho de visitar Bragança!

Bjs

Manuel Veiga disse...

não me digas que alguma vez te "perdeste" em Vale d´Álvaro?rsss

saudades de Trás-os-Monstes! ou será de mim?!...

Beijo