Encontrei-o no bolso do primeiro
casaco deste verão. Frio. Toquei-lhe
o corpo das letras devagar como se
fosse mão que me aguardasse. Frio.
Trouxe-o aos olhos com desejos de
lembrar-me que tarde e de que verão;
li com lábios esse nome que talvez
me livrasse da doença, tentei escutá-lo
numa voz que me estendesse os dedos.
Frio,frio.
Maria do Rosário Pedreira
Nenhum Nome Depois
18 comentários:
Francamente delicado.
Bom fim de semana.
Frio, frio....
Beijinhos, Maria
Sabes, Maria, esta poesia fez-me arrepiar, não sei bem porquê, mas talvez por aquilo que não está explícito.
Bom fim-de-semana.
Beijinhos
o fio da navalha
o frasco de veneno
Um poema belo, com uma expressão poética fortissima, como toda a poesia da M. do Rosário Pedreira.
Um terno beijo!
Frio e esquecido...
Beijo,
Maria do Rosário Pedreira é uma das minhas escritoras preferidas. Uma poesia perpassada de dor, intimismo, erotismo e afectos.
Beijinhos
A ver as novidades,
bom fim de semana.
frio, frio de doer...
muito belo. que talento enormeeeee
Amiga,
Bonito poema, se bem que com angustia.
passo em visita de médico pois ando a recuperar as visitas falhadas nos últimos dias.
beijinho e resto de bom Fim-de-semana
Frio... frio...
Que será esse frio?
Um poema que nos faz pensar nesse "frio".
Um Beijo em Silêncio
Ao entardecer... nada mais há a dizer! :)*
O fim de tarde pode ser frio ou quente... Gosto do entardecer morno, mas sem ser monótono...
Abraço,
FM
frio... por acaso hoje est´aquente, podia estar mais mas...
yayaya
abrazo
Sonha. Sonha sempre.
Beijinhos embrulhados em abraços
/
Frio,frio.
/
h
/
Todos os dias entardece... e todos os anos entardecemos!
olá maria p.,
belíssimo poema, de uma belíssimas poeta.
beijos
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