O Verdadeiro Gesto de Amor
Aquilo que de verdadeiramente significativo podemos dar a alguém é o que nunca demos a outra pessoa, porque nasceu e se inventou por obra do afecto. O gesto mais amoroso deixa de o ser se, mesmo bem sentido, representa a repetição de incontáveis gestos anteriores numa situação semelhante. O amor é a invenção de tudo, uma originalidade inesgotável. Fundamentalmente, uma inocência.
Aquilo que de verdadeiramente significativo podemos dar a alguém é o que nunca demos a outra pessoa, porque nasceu e se inventou por obra do afecto. O gesto mais amoroso deixa de o ser se, mesmo bem sentido, representa a repetição de incontáveis gestos anteriores numa situação semelhante. O amor é a invenção de tudo, uma originalidade inesgotável. Fundamentalmente, uma inocência.
Fernando Namora
Jornal sem Data
9 comentários:
uma inocência... gostei deste conceito
abrazo europeu
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o verdadeiro gesto de amor
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é aquele "impulso"
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que nasce de um "gesto impulsivo"
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ji
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não conhecia. muito bonito. o gesto de amor como uma coisa sempre nova (mesmo que no quotidiano, digo eu...).
Todas as ideias de amor são boas se delas resultarem boas práticas! (Acrescento eu)
Bjs
Maria,
hoje só te deixo um beijo.
É ainda a nossa capacidade de nos reinventarmos...
... e nos darmos, e darmos, e darmos...
Beijinhos
O amor é a invenção de tudo,
sem dúvida...muitas vezes também o principio do horror, mas não foi nesse sentido que Namora o descreveu, portanto que viva o amor...
Olá
O «teu» Eça deu-me a ideia de duas publicações no meu Kant_O. Vi que passaste por Mafra e arredores, mas convido-te a passar pelos meus dois despretenciosos textos que lá coloquei, embora me pareça - ai esta «memória» - já te tenha dado conhecimento de parte dum deles. E se procurares por Eça, escrevendo no cantinho superior esquerdo, encontrarás por lá, algures, um texto sobre o POVO.
Bjos
Os escriitos de Eça e as viagens podem ser ouros «amores» na vida de cada um de nós.
VN
Ele há cada erro! Este comentário era para o teu post sobre Eça e não sei como o deixei aqui. Pronto.
Mas onde está «ouro» deve estar «outro»
Saudações
VN
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