quarta-feira, 30 de agosto de 2006

Ao anoitecer...

Senhor poeta...

Meu amor é marinheiro,
E mora no alto mar,
Seus braços são como o vento,
Ninguém o pode amarrar.

Senhor poeta,
Vamos dançar,
Caem cometas,
No alto mar.

Cavalgam Zebras,
Voam duendes,
Atiram pedras,
Arrancam dentes.

Senhor poeta...
Soltam as velas,
Vamos largar,
Caem cometas,
No alto mar.

Fado de Coimbra
Música: Zeca Afonso (?)
Letra: António Barahona; Manuel Alegre

7 comentários:

Teresa Durães disse...

esta não conheço... ou não estou a ver qual é...

Manuel Veiga disse...

depois do "furor" da Carmen a "ausência" nostálgica do mar e dos amores de marinheiro. "manipulas" mitos com a naturalidade de quem respira...

por isso, te leio sempre com prazer...

OLHAR VAGABUNDO disse...

lindo como só tu podias encontrar tal poema:)um beijo deste poeta vagabundo

Besnico di Roma disse...

Vai haver batalha naval, ai vai, vai!...
“Cadê” o outro?...
Com que então é marinheiro e vive no alto-mar…
Eu vivo em terra?!... uhmm…
Mulheres, vá lá agente entendê-las.

Besnico di Roma disse...

Ah, mas ainda á mais!...
Senhor poeta… vamos dançar!?...
Ai, isto vai dar baile!... se vai.
Espero que o poeta saiba nadar…

Luna disse...

bem bonito o mar é uma delicia para os poetas
beijos

Maria P. disse...

Olá Teresa, esta é esta.:)

Obrigada, Herético.:)

Senhor Vagabundo bem haja.:)

Besnico! As mulheres não são para entender são para ADORAR.

Luna, bem-vinda a esta Casa, deixo a porta aberta...