segunda-feira, 7 de agosto de 2006

mezinhar...

Amoreira

Planta arbórea, da família das moráceas, estas árvores apresentam folhas caducas e ovadas, sendo, as da amoreira branca verdes claras e macias; e as da amoreia negra verdes escuras com uma textura áspera.

Com as amoras podemos preparar um xarope (uma taça de amoras, 3 colheres de açúcar amarelo,deixar repousar durante 1 hora) que trata a tosse, para isso basta tomar uma colher (de café) no intervalo das refeições, e ao deitar.
Com as folhas podemos tratar as inflamações na garganta, basta cozinhar durante 5 minutos as folhas da amoreira negra, deixar arrefecer e efectuar vários gargarejos durante o dia.

E tudo passa!

6 comentários:

Teresa Durães disse...

E esta árvore é da península Ibérica ou veio para cá com os descobrimentos ou as invasões, sabes? E se for de cá, de que zona?

(ai, só perguntas...)

dá-me jeito saber estas coisas para as histórias :)

Sei que o castanheiro, oliveira, sobreiro são de cá
O espinheiro, alfazema...
(muito pouco até então eheheheh) tenho de comprar um livro)

Maria P. disse...

Olá Teresa, podes perguntar, tenho uma velha relação com as plantas, sabes praticamente todas servem para curar doenças. Basta saber. Este era/é um costume que acompanha a minha família, as mézinhas.
Em relação à amoreira como disse existem dois tipos "morus nigra" e "morus alba".
A amoreira negra é oriunda da Ásia Ocidental, mais tarde introduzida na Europa Mediterrânica. Os Gregos e os Romanos adoravam os seus frutos (de paixão). É considerada em vias de extinção, apenas se encontram algumas nas regiões meridionais. Por cá sei que existiam algumas, muito poucas na zona do Ribatejo.
A amoreira branca - essa é vulgar, alimento do bicho-da-seda.

Alfazema - Europa Mediterrânica, centro e sul do país.

Espinheiro-cerval - Europa, excepto no litoral do mar do norte, cá na Beira Interior.

Desculpa se me alonguei, mas é um tema fascinante.

«histórias» posso saber de que se trata?!!

(o bichinho da curiosidade)

Fica bem:)

Teresa Durães disse...

(perdi o comentário... choro!!!!)


Obrigada primeiro de tudo!!

Teresa Durães disse...

ah! Gravou!

Estudei o século V e VI d.c. desta terra para entender como a igreja (católica) penetrou e como a(s) religião(ões) da Lusitania se perdeu(am). Depois escrevi uma história. Agora tenciono entender a ocupação árabe (não sei quando). Não será muito através dos manuais normais porque são muito tendenciosos e só mostram o ponto de vista cristão... para escrever outra históia.

Mas a minha área nada tem a ver com esta. É puro prazer.

Manuel Veiga disse...

meu Deus, como o tempo passa: o tempo das amoras!...

Maria P. disse...

Magnífico o teu interesse por este assunto.

Herético, o tempo não passa, nós é que o gastamos, e por vezes mal...

Boa noite aos dois.